sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Extraordinário - R.J. Palácio

           Extraordinário              
Livro: Extraordinário
Autor: R.J. Palácio
Editora: Intrínseca
Um pai, uma mãe, uma irmã, um cachorro, todos normais, e um menino, extraordinário. 
“Sei que não sou um garoto de dez anos comum. Quer dizer, é claro que faço coisas comuns. Tomo sorvete. Ando de bicicleta. Jogo bola. Tenho um Xbox. Essas coisas me fazem ser comum. Por dentro. Mas sei que as crianças comuns não fazem outras crianças comuns saírem correndo e gritando do parquinho. Sei que os outros não ficam encarando as crianças comuns aonde quer que elas vão. Se eu encontrasse uma lâmpada mágica e pudesse fazer um desejo, pediria para ter um rosto comum, em que ninguém nunca prestasse atenção.” – August.
O livro apresenta a história de Auggie Pullman, ou August. Um menino que sofreu “pequenas anomalias” ainda dentro da barriga da mãe, ao nascer descobriram que ele apresentava uma síndrome genética, e essa causou uma grave deformação facial, deixando-o  incomodado de viver em âmbitos sociais. Os pais, Isabel Pullman e Nate Pullman, eram responsáveis pela educação do garoto, que nunca havia ido a escola. Via, a irmã, nunca gostou de como as pessoas olhavam para Auggie, e ficava muito brava com isso. E agora o pequeno iria enfrentar um grande desafio: a escola.  
A família queria que ele fosse uma criança normal, ou ao menos tentasse ser, queriam que ele tivesse amigos, brincasse com eles, mas não era uma coisa fácil, já que a deficiência de August estava estampada no rosto, no entanto, como o próprio Auggie disse:  "A grandeza não está em ser forte, mas no uso correto da força." Ele foi grande, juntou suas forças e enfrentou o colégio, passando por várias coisas, tanto boas quanto ruins que você vai amar, odiar, sorrir, chorar. Vai descobrir que não tem nome melhor a não ser EXTRAORDINÁRIO.
R. J Palácio aborda muito bem esse assunto na narração, a ACEITAÇÃO, essa seria a palavra chave do tema central do livro, que vai nos levar a questionar a nossa posição diante de preconceitos e diferenças. 
No decorrer da leitura achei August, um menino sensacional, por inúmeras coisas, desde pensamentos até atitudes. A forma que autora faz ele se expressar é emocionante, como ele ver o mundo, como fatos corriqueiros podem mudar a vida das pessoas. Uma fato que tirei como moral para minha vida, é que nunca podemos nos apegar as diferenças, e sim o que está no íntimo de cada um, e acho que depois que você ler o livro, vai dividir o mesmo sentimento comigo.
A escritora ‘dá uma surra de moral’ nos leitores, por causa do Bullying, o livro foi e é um sucesso mundial, chegando a criar uma corrente anti-bullying. Eu realmente me emocionei em várias partes do livro, não vou contar, porque quero deixar vocês se emocionarem aí. Hahaha... 
“Esse preceito significa que deveríamos ser lembrados pelas coisas que fazemos. Elas importam mais do que tudo. Mais do que aquilo que dizemos ou do que nossa aparência. As coisas que fazemos sobrevivem a nós. São como monumentos que as pessoas erguem em honra dos heróis depois que eles morrem. Como as pirâmides que os egípcios construíram para homenagear os faraós. Só que, em vez de pedra, são feitas das lembranças que as pessoas têm de você.” 
Os preceitos são uma forma, super interessante, de lidar com as situações vividas por nós, eu nunca tinha visto essa técnica que o professor de Auggie utiliza em suas aulas. Ta ai, uma boa dica. Que tal criarem seus próprios preceitos? 
Só para finalizar, amiguinhos, o que eu mais gostei no livro foi como August queria ser apenas mais um na multidão, e já outras pessoas fazem de tudo para conseguir mérito, subir na vida, e aparecer a todo momento.
Super indico esse livro, espero que usem e abusem dessa dica. 

“Todo mundo deveria ser aplaudido de pé, pelo menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo.” – August Pullman 
O filme será lançado 17 de novembro, e não existe uma data para a estreia no Brasil ainda, segundo o site Adorocinema 

Aluna SESI- Lívia Maria, 1ºB